Curta-metragem vence prêmio em mostra de filmes da USP

Nossos alunos da Graduação e da Pós-graduação do DESU-INES foram premiados na última sexta-feira, 15 de dezembro, em uma Mostra de Curta-metragens promovida pelo NUPEPA/ImaRgens (Núcleo de Produção e Pesquisa em Audiovisual) da USP.

De um total de 40 materiais selecionados, foram 12 os que receberam os prêmios do Júri e/ou do Público em diferentes categorias.  O curta “A história de ANA: a Rapunzel que virou Miss” ganhou o Prêmio Melhor Filme na categoria “Narrativas ficcionais” após votação do Público. Os demais participantes e premiados podem ser encontrados na página do NUPEPA/ImaRgens no Instagram.

Sinopse do curta
Ana, uma menina Surda e Negra que sofre pelos padrões de beleza impostos pela nossa sociedade. O curta-metragem mostra sua história de luta e reconhecimento e aceitação da sua identidade.
Dados do filme
Elenco (da Graduação DEU-INES): Ana Carolina da Silva Nicolson (ouvinte); Angelica Vitória Souza da Silva (surda); Raquel Mariano da Silva (ouvinte); Carolina de Souza Cavalcante (surda); Laryssa Jardim Silva (surda); Joyce Williane Rodrigues da Silva (surda) e Christofer Allex de Souza Moreira (ouvinte). Direção do Filme (mestrando da Pós-graduação do INES): Dionício Ferreira Coelho Filho. Câmera: Alexandre Rosado e Dionício Ferreira Coelho Filho. Montagem e Edição: Alexandre Rosado. Cenografia e Maquiagem (bolsistas ProExt do INES): Alice Maria de Araújo A Martins; Camilly Class de Souza Silva; Cristina Ferreira Santos; Paloma Mesquita Terra Simões. Projeto de Conto de Histórias: Cristiane Taveira.
 
Agradecimentos à Sheila Martins pelo apoio TILSP e à Marisa Gomes pelo figurino do Desfile. Essa história é baseada em fatos reais da vida de Ana Nicolson, Angelica Silva, Christofer Allex e Raquel Mariano e de todas as pessoas pretas periféricas brasileiras.

Participação na II Semana da Consciência Negra

 

Nosso Grupo de Pesquisa participou ativamente da II Semana da Consciência Negra, que aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro no INES/DESU, com o tema “Educação Antirrascista para Todos”.

No primeiro dia, nossos mestrandos, graduandos e bolsistas do Curso de Extensão de Conto de histórias lançaram um curta-metragem chamado “A história de Ana: Rapunzel que virou Miss”. O curta foi dirigido pelo mestrando Dionício Coelho, junto a grande elenco de atores e atrizes, todos estudantes de Pedagogia e do Mestrado do DESU-INES e também autores da história.
O curta pode ser visto logo abaixo:

No segundo dia, propiciamos amplo debate com um painel dinamizado pelos mestrandos Verônica Pedrosa, Renan Aprígio e Dionício Coelho.  O objetivo foi expormos relatos francos e abertos sobre racismo estrutural e educação antirracista. Idealizamos dois pôsteres que contavam um pouco sobre o nosso trabalho com curadoria de Materiais Didáticos com heroínas negras e literatura autoral.

Oficina sobre Desenho animado com Stop Motion será ofertada durante a SEMAP 2023

Divulgamos a 11ª edição da Semana Pedagógica do INES (SEMAP 2023). O evento acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro. Há uma diversidade de temas e de oficinas, por isso, vejam a programação e façam a inscrição que se encontra aberta no site do INES.

Neste ano, o mestrando Renan Aprigio dinamizará a oficina sobre “Desenho animado com stop motion“. Contamos com as bolsistas do projeto de “Conto de histórias” e todos que puderem auxiliar. A oficina de Renan acontecerá na sexta-feira, 24/11, das 14h às 17h.

Essa Animação é conteúdo da primeira parte do curso de stop motion que será oferecida na Oficina. A história foi desenhada por Luan Moysés, do curso de Pedagogia, e a composição visual da Animação criada por Renan Aprígio.

 

CRÉDITOS
Desenhista e Autor:
Luan Moyses Lameu

Diretor da Animação:
Renan Aprigio de Almeida

Storyboard da Animação:
Renan Aprigio de Almeida

Edição:
Renan Aprigio de Almeida

Produtor:
Renan Aprigio de Almeida

Pesquisa de imagens:
Paloma Mesquita
Alice Maria de Araújo A. Martins

Continuísta e revisora textual:
Camilly Class de Souza Silva

Revisora de imagens:
Paloma Mesquita

Cenografia:
Alice Maria de Araújo A. Martins

Pesquisa de fontes em Libras:
Cristina Ferreira Santos
Camilly Class de Souza Silva

Jornada de Iniciação Científica: alguns apontamentos

Durante a VI Jornada de Iniciação Científica do INES (2023), no dia 25 de outubro de 2023, recebemos estudantes surdos da Universidade Nacional da Colômbia e os levamos para conhecer nossas apresentações na JIC e a Sala de Produção de Material Didático no terceiro andar do Departamento de Ensino Superior do INES.
Os estudantes colombianos eram provenientes de diversos cursos de Ensino Superior, incluindo Artes Visuais, Educação Especial, Educação Comunitária, Educação Física e Educação Infantil. Notamos grande afinidade com nosso debate de criação de materiais didáticos. Refletimos, conjuntamente, sobre a necessidade de nossos países estreitarem contato acadêmico e de pesquisa. Eles têm forte posicionamento político sobre a questão da exploração de pessoas em países periféricos, expresso em seus discursos durante a visita.
Os Pôsteres apresentados durante a VI JIC (2023)por bolsistas de Projetos de Monitoria (Promines), de Iniciação Científica (PIC) e de Extensão (ProEXT), todos estudantes do curso de Pedagogia, estavam expostos em três salas do segundo andar do prédio da faculdade. Nossas bolsistas apresentaram dois pôsteres sobre a etapa mais recente de nossos projetos:
1. Construção do Minidicionário da Visualidade para Educação de Surdos: alguns resultados parciais. 2. Transposição de histórias de uma mídia digital a outras: busca de coesão e coerências.
 
Os novos pesquisadores que venham a ingressar em nosso GP precisam ter atenção que esses são os eixos e ferramentas metodológicas de nosso novo ciclo de investigação que terá duração de 2023 a 2025.

Grupo de Pesquisa marca presença no COINES 2023 na UFRJ

Nos últimos dias 27, 28 e 29 de setembro, participamos do 22º Congresso do INES. O evento esse ano ocorreu na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), integrando o INES ao cotidiano da maior universidade do Brasil, lotando os corredores do prédio de Letras e dos auditórios próximos. Foram cerca de 800 participantes que circularam ao longo dos três dias do evento, de acordo com dados da organização.

Nosso grupo de pesquisa, o “Educação, mídias e comunidade surda”, esteve presente com apresentações de pôsteres, uma comunicação de pesquisa e mediação de mesa.

Na primeira sessão de pôsteres, nossas bolsistas de IC e Extensão, Fabiana Falcão, Rayanne Rocha e Katarine Alves, apresentaram trabalho a respeito da elaboração de materiais didáticos para o Curso Gramática Visual (jogos com peças magnéticas e banners utilizando infografia). O curso, coordenado pelo professor Alexandre Rosado, está em andamento neste segundo semestre, com parte deste material já aplicado nas primeiras aulas.

Na mesma sessão, alunas do curso de Pedagogia, Chimenia Lochi e Maria de Fatima Sampaio, apresentaram ao público presente a elaboração de materiais para conto de histórias com personagens negras, visando a autoaceitação e identificação de alunos com personagens que os representem. Deu-se destaque à produção de objetos tridimensionais, no caso bonecas negras com a parte capilar removível e modificável (diferentes penteados afro-brasileiros).

A tarde, o aluno Darley Goulart, mestrando do PPGEB INES, mediou e participou de sessão de comunicações apresentando os resultados parciais de sua pesquisa sobre os padrões encontrados em materiais acadêmicos em Libras, usando para esta análise a lente teórica da Gramática Visual. Darley vem analisando teses, dissertações, monografias e artigos em Libras visando perceber padrões e soluções visuais adotadas por seus criadores, tendo em vista a proposta de padronizações a serem sugeridas ao final de seu trabalho de mestrado.

No último dia do evento, os alunos Renan Aprigio e Luan Lameu apresentaram a transposição de um livro-brinquedo criado por Luan (autor) para o formato animação em vídeo. Renan, em seu curso de mestrado, vem utilizando neste processo as técnicas de stop motion e fotomontagem tendo, então, através do pôster, narrado junto a Luan as etapas desta produção. O vídeo final visa integrar a produção ao trabalho de conto e reconto de histórias com crianças surdas desenvolvido por sua orientadora, Cristiane Taveira.

Mencionamos aqui, também, a mediação feita pela professora Cristiane Taveira de uma das mesas no último dia do evento. O Auditório Horta Barbosa, no Centro de Tecnologia da UFRJ, estava lotado para assistir às apresentações de professores do DEBASI a respeito de suas práticas pedagógicas e materiais didáticos produzidos para alunos surdos do INES.

A programação completa do COINES 2023 pode ser acessada clicando aqui.

Iniciamos as aulas do Curso de Extensão sobre Gramática Visual

No último dia 5 de setembro, o Grupo de Pesquisa “Educação, Mídias e Comunidade Surda” iniciou o curso de extensão “Gramática Visual: análise composicional e produção de vídeos digitais em línguas de sinais”.

O curso está sendo ministrado na Sala Revoluti (sala de informática), localizada no terceiro andar do prédio histórico do INES e conta com o apoio da Coordenação de Extensão do Departamento de Ensino Superior.

Para a realização do curso, foram fabricados alguns materiais didáticos ao longo do primeiro semestre de 2023. Entre esses materiais, fizemos um jogo de peças montar magnéticas para fixação em quadro imantado. As peças do jogo são as representações icônicas dos sete elementos básicos da composição visual de vídeos em línguas de sinais. Estes elementos foram propostos e apresentados no livro “Gramática Visual para os vídeos digitais em línguas de sinais”, publicado em 2022 pelo INES, de autoria dos professores Alexandre Rosado e Cristiane Taveira.

Abaixo compartilhamos alguns momento da Aula 2 do curso (ministrada em 19 de setembro), em que os alunos participantes puderam exercitar a utilização dos elementos básicos a partir de capturas de tela de vídeos em língua de sinais. Para auxiliar os alunos, foram também produzidos banners resumindo os conceitos de gramática visual.

O curso conta com equipe de alunas do Curso de Pedagogia, bolsistas dos projetos de pesquisa (IC) e de extensão do nosso GP. Sob orientação dos líderes do grupo de pesquisa, as bolsistas apresentarão um pôster, ainda este mês, sobre os materiais didáticos produzidos para o curso de extensão, durante o 22º Congresso Internacional do INES.

Grupo de Pesquisa promove palestras sobre contação de histórias no mês de junho

Durante o mês de junho o Grupo de Pesquisa “Educação, mídias, comunidade surda”, e os seus bolsistas, organizaram duas palestras para alunos do Departamento de Ensino Superior do INES.

No dia 02 de junho, a noite, tivemos a palestra da Professora Cristiane Taveira com mediação de Tanya Felipe (fotos no cartaz), no Auditório do DESU-INES, das 18h às 20:30. A temática foi a Leitura Compartilhada e a construção de materiais didáticos para conto e reconto de histórias.

Houve exposição, no corredor do último andar do DESU, de materiais ainda em fase de confecção pelos participantes do Projeto de Extensão atrelado ao Grupo de Pesquisa “Educação, mídias e comunidade surda” (fotos abaixo na Galeria). A produção envolve a construção de histórias originais e materiais artesanalmente criados por estudantes de Pedagogia, contando também com a curadoria de mestrandas e mestrandos do nosso Curso de Mestrado Profissional de Educação Bilíngue de Surdos (PPGEB).

A intenção da palestra foi explicar a origem do Projeto de Leitura Compartilhada para surdos e as adaptações à nossa realidade nacional. Também foi um modo de divulgarmos a continuidade da proposta e as etapas que estão por vir. Foram convidadas as turmas do primeiro ao quinto período.

No dia 13 de junho, pela manhã, tivemos a palestra da TILSP e Professora Sheila Martins (foto no cartaz) no Auditório do DESU-INES, das 8h às 10h. A pesquisadora vem fazendo uma série de palestras para as turmas a convite da Professora Cristiane Taveira, pois estamos focando na construção de histórias originais com personagens negras.

Entra nessa “roda de conversa” a temática e a experiência de pesquisa de Sheila na contação de histórias em Libras e na seleção de literatura afrobrasileira, visando construir uma didática afrorreferenciada. Sheila é intérprete, livreira, contadora de histórias e pesquisadora.

O encontro nos permitiu colocar em discussão construção de narrativas, o movimento de leitura e escrevivências, as práticas em prol de uma Educação antirracista.  Também foram convidadas as várias turmas pelas afinidades com a Ementa das disciplinas de Educação Bilíngue, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a formação do pedagogo.

 

Palestra sobre a EJA do DEBASI movimenta o Departamento de Ensino Superior

Na última sexta-feira, 28 de abril, antes do feriadão do Dia do Trabalhador, reunimos mais de 50 alunos do curso de graduação em Pedagogia no Auditório do DESU-INES. Houve a sintonia com o universo do trabalho e do significado de ser um estudante do noturno com a mesa protagonizada pelos professores Giselly Peregrino e Tiago Ribeiro com o título “Entre nós! Diálogos, Experiências e Saberes na Educação de Jovens, Adultos e Idosos Surdos”. O evento foi organizado pelo Grupo de Pesquisa “Educação, mídias e comunidade surda”.

Pergunta e afirmação de uma participante entusiasmada: “E valeu a pena? Ah se valeu a pena!”

O diálogo franco e animado, num ritmo cadenciado quase de um repente – arte brasileira baseada no improviso cantado que se origina na Arte Nordestina -, foi orquestrado entre os dois docentes, Giselly e Tiago, trazendo detalhes do que representa ser um estudante do noturno e o que é “a escolha da docência” na Educação de Jovens e Adultos – *e Idosos*- o EJA-*I* do INES. Os dois trazem na mala enorme bagagem de histórias. São exímios contadores de histórias, de causos acontecidos no noturno, em que ambos exercem o ofício de professor há mais de uma década.

Logo no início, os nossos tradutores Edecio e Felipe, Wallace e Luiz Claudio deram vida, em Libras, ao terceto de Manoel de Barros: “As coisas muito claras me noturnam”. Ficou belíssimo na poesia em Libras decantada por Edecio. Participaram também Fatima e Victor. Se não fossem os artífices-tradutores não teríamos metade da beleza da prosa e verso, em cena. O encontro teve a presença dos professores Alexandre Rosado, Cristiane Taveira e Tanya Felipe, com as suas respectivas turmas do noturno.

A metodologia da conversa foi narrada pelos próprios alunos: “foi uma leveza de conversa”, “atualíssima e experiencial”, “foi praticada e ensinada”. Os assuntos narrados e trazidos em forma de exemplos tinham amplo espectro: o estudante trabalhador que adormece em aula; a experiência de mundo e laboral do adulto; estudantes surdos (e ouvintes) com várias camadas identitárias; níveis diversos de aquisição de língua(s); o estudante neurodiverso, neurodivergente, com diferenças neurossensoriais na EJA *I*.

Diante disso, que materiais didáticos utilizar? Quais práticas foram trazidas pelos docentes? Um mosaico de experiências se descortinou com muita exemplificação de atividade prática e convergente com “o mundo lá fora”: de terrários a aquários, as lagartas, os girinos e a ciência viva nas aulas de Tiago, as tirinhas de humor garimpadas nas aulas de português de Giselly; o trabalho calcado no diálogo genuíno da Pedagogia Surda na perspectiva da Educação de Paulo Freire.

Além disso, fechamos a noite com um convite feito pela dupla a todos nós, espectadores atentos, para que estendêssemos esse bate-papo (ou “bate-mãos”) indo visitar o noturno do DEBASI e, ainda mais, nos comprometendo a levarmos doações de roupas ou adereços para o Brechó dos amigos da EJA*I*. É nesse espaço de ajuda coletiva que os estudantes do noturno constroem um mundo de conhecimentos matemáticos, de registro escrito, colaborativos e profissionais…

Quem quiser colaborar pode trazer algo (roupa ou adereço limpo, lavadinho e em perfeito estado) até a última sexta-feira, desse mês de maio, para que façamos uma visitinha por lá! Até breve!

Apresentamos a produção de contações de histórias no ano de 2022

Em 2015 iniciamos um projeto de pesquisa e extensão visando a produção de material didático para leitura compartilhada, perpassando a disciplina de Educação Bilíngue do curso de Pedagogia do DESU.

Recentemente nos debruçamos na leitura de histórias com heroínas negras. Começamos criando ou adaptando histórias, produzindo livros em multiformatos: ampliados, sensoriais, acompanhados de jogos, com leitura facilitada e outras formas de abranger a diversidade de leitores.

Submergimos na seara da multimodalidade para que todas as formas de captação pelos sentidos, níveis de compreensão e aquisição de língua e linguagens fossem alcançadas. Lançamos mão do cinema, do teatro e de contadores de histórias para a promoção da leitura.

Na sala de Material didático do DESU-INES guardamos o acervo construídos até que esteja no ponto adequado a ser doado, ou seja, após um a dois anos desde o início do planejamento.

Fizemos o estudo de alguns títulos da pesquisadora Neiva Albres de Aquino no que diz respeito à tradução de literatura infanto-juvenil para língua de sinais e a construção de atividades escolares voltadas à comunidade surda. Livro básico da autora para a graduação: “Surdos & Inclusão Educacional” (publicação de 2010) da Editora Arara Azul. Livros complementares e de aprofundamento à extensão e pesquisa: “Tradução para crianças surdas: rara investigação” (publicação de 2020) e “Entre a literatura e a tradução para crianças surdas” (publicação de 2022).

Paralelo a isso, nosso principal referencial teórico nos aspectos constitutivos da Gramática Visual, da autoria dos líderes do grupo de pesquisa (Alexandre Rosado e Cristiane Taveira), é o seguinte: “Gramática visual para os vídeos digitais em línguas de sinais” (E-Book lançado em 2022).

O desafio desse semestre foi construirmos jogos que trabalhassem com o enredo dos livros de literatura afrorreferenciada que foram criados ou adaptados pela turma.

Fizemos uma ficha com os seguintes itens: (a) Título da História, (b) Faixa Etária / Segmento, (c) Objetivo(s) a partir da leitura compartilhada da história (nas duas línguas), (d) Título da Atividade, (e) Objetivo da Atividade, (f) Materiais utilizados e (g) Procedimentos previstos.

Fornecemos nessa notícia uma galeria de fotos das atividades (ainda em revisão e testagem) em oficinas da disciplina de Educação Bilíngue.

Título da Atividade: quadro de lugar-palavra e produção de frases
História: Rapunzel que virou Miss: A história de Ana.

Título da atividade: associação de cenas da história aos objetos usados pelos personagens.
História: Rapunzel que virou Miss: A história de Ana.

Título das Atividades: quebra-cabeça e complete a imagem com o que falta.
História: Rapunzel Negra.

Título da atividade: Adivinhação dos objetos em seus usos cotidianos.
História: Meu crespo é de rainha.

Título da atividade: As cores da pele negra: características fisionômicas de pessoas negras e seus tons de pele.
História: O pequeno príncipe preto.

Título da atividade: Este é o meu cabelo: classificadores para os penteados e estilos de cabelos
Dois livros paradidáticos: Este é o meu cabelo / Com qual penteado eu vou?

Título da Atividade: reconhecimento das emoções de cada personagem.
História: Rapunzel Negra e a bruxa má que virou boa.

Título da Atividade: Caixa dos objetos
História: Rapunzel Negra e a bruxa má que virou boa.

Titulo das atividades: As mil cores da Rapunzel.
História: Rapunzel Negra raptada pela mulher careca.

Título da atividade: Caixa de objetos para recriar a história.
História: Bucala.

Alunos do DESU apresentam pôsteres e comunicação oral durante o COINES 2022

Em novembro ocorreu o COINES 2022 (Congresso Internacional do INES), cujo tema central foi o aniversário de 165 anos do INES. Nosso Grupo de Pesquisa contribuiu com envio de Pôsteres e trabalhos no formato Comunicação. De modo tímido ou lentamente vem se dando, na comunidade acadêmica, o retorno de eventos de médio e grande porte realizados totalmente na modalidade presencial. Nossas atividades de docência no DESU já se encontram na modalidade presencial há um ano. Já a extensão e a pesquisa mesclam momentos on-line, com algumas atividades que se beneficiam do advento do aparato remoto.

Anualmente estimulamos, orientamos e auxiliamos os nossos alunos no planejamento, na submissão e na execução de suas apresentações em eventos. Essa é mais uma tarefa de nossas iniciativas no tripé: ensino, extensão e pesquisa. Ou seja, agimos, metodologicamente, com o que chamamos de pesquisa-ação indo da formulação de hipóteses de pesquisa a partir de leituras teóricas e do envolvimento nas práticas de docência à análise de dados e resolução de situações-problema.

Tratamos da resolução de situações-problema surgidas “a quente”, no envolvimento de nossos cursistas e pesquisadores no campo da Educação Bilíngue de Surdos. Nem todos os trabalhos submetidos obtiveram aprovação, mas reiteramos aos jovens pesquisadores que esse é um esforço habitual daqueles que desejam pesquisar, pois melhoramos a cada feedback avaliativo recebido.

Alguns dos títulos aprovados, orientados pela professora Cristiane Taveira, foram os seguintes, na temática da produção de materiais didáticos para a contação de histórias:

  • Uma história para EJA: O drama “história de Ana” redigida e interpretada em português e Libras;
  • A contação de história como estratégia reflexiva e integradora para EJA;
  • Poesia com ênfase no uso de classificadores para personagens negras: traços, características culturais e gestualidade;
  • História Rapunzel negra e a bruxa má que virou boa: uma pesquisa-ação sobre Leitura Compartilhada com crianças surdas

Já na área da Literatura infantil, tivemos o pôster “Professora surda na interação com crianças surdas: contribuições da metodologia da pesquisa-ação” da aluna mestranda Juliana Fernandes, do PPGEB/INES, orientado pela professora Claudia Pimentel.

Em Gramática visual contamos com a seguinte Comunicação Oral e Pôster da mestranda do PPGEB/INES Elen Gomes, orientanda do professor Alexandre Rosado: “Janela de Libras da moldura à silhueta: um mosaico de soluções visuais para além dos guias e manuais”.

Ao final do evento tivemos dois pôsteres premiados. No geral, os alunos demonstraram grande interesse com a inciativa, compreendendo as partes que compõem um material para pôster, aproveitando o acervo de pôsteres impressos publicados em diferentes eventos anteriores, bem como os slides de apresentação em Comunicações orais passadas.  Debatemos, previamente, sobre a ritualística diferenciada de submissão de dados de pesquisa em andamento e dados consistentemente analisados em pesquisas finalizadas.

Acompanhamos a feitura desses materiais desde a etapa de redação, antes da submissão, até a plotagem dos cartazes. Os alunos nos disseram que foi algo nunca antes vivenciado por eles: aprender o funcionamento e experimentar a participação em eventos. Acreditamos que os docentes do INES vem auxiliando a Comunidade Surda nessa árdua jornada da pesquisa.

Todos os pôsteres do COINES 2022 e anteriores, apresentados por integrantes do nosso Grupo de Pesquisa, podem ser acessados aqui.